Todo mundo produz a sua história... e é capaz de ser feliz

Junta-se educação, amor e vontade, e o resultado é o ensino. Esse vídeo mostra bem isso, muito criativo, simples e tocante. Ao som de "Tocando em Frente", de Almir Sater e Renato Teixeira.
Confira abaixo.

Educação, Cultura e Mídia

A mídia deve ser praticada pelos alunos

Vendo as propagandas das escolas particulares de Campo Grande na televisão anunciando as suas potencialidades para educar os seus alunos, pensando no ano letivo de 2011 tanto na manutenção dos seus alunos quanto na demanda de novos, deixo aqui o meu recado como profissional da área de comunicação  para pais e proprietários de instituições de educação: valorizem as mídias propiciando aos filhos/alunos ações práticas e interativas.

O que quero dizer com isso? Que os alunos não sejam meros observadores das mídias (jornal, tv, sites, blogs, etc), mas que participem, sejam os protagonistas. 

Mais uma vez discuto aqui a importância de profissionais da área de comunicação nas escolas, possibilitando aos alunos e professores uma visão prática das mídias. Além de ler jornais diários locais e nacionais, assisitr a programas televisivos, pesquisar blogs e sites que abarcam diversos assuntos, os educandos devem produzir seus próprios programas, seus jornais murais, rádios notícias, blogs e tudo mais que envolve as mídias. Assim educar fica mais prazeroso, mais alegre e muito mais atual. A lousa é importante, o professor é imprescindível e a orientação e supervisão de um profissional da área de comunicação (jornalista, por exemplo) é necessária para fazer que as atividades sejam empreendidas de forma correta e não improvisada, como acontece em muitas instituições de ensino.         

Lendo um site muito interessante "Educar para Crescer", vi essa notícia que me deixou preocupada e ao mesmo tempo esperançosa de que há meios de mudar o uso das mídias e valorizá-las como elas merecem. Os alunos e professores agradecem com certeza. Eis a notícia:

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em Educação e coordenadora do programa de Gestão Escolar e Tecnologias, desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, afirma que as escolas não exploram todo o potencial que a tecnologia oferece. “É nesse contexto que surge a importância da formação não só para o professor mas também para os funcionários, para que a tecnologia não seja utilizada só em sala de aula, mas faça parte do coletivo."

Na prática, a especialista explica que é preciso que o educador atribua sentido aos equipamentos em seu trabalho. É só a partir do momento em que incorporamos as novas mídias que valorizamos seu uso.

Bem que poderia ser em Mato Grosso do Sul

Foram prorrogadas até 16 de novembro as inscrições para o “Minuto na Escola”, concurso audiovisual promovido pelo Festival do Minuto, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação. Voltado a alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental e Ensino Médio, o evento tem por objetivo estimular o trabalho audiovisual nas escolas estaduais. Estudantes da rede em todo Estado poderão concorrer nas categorias Ensino Fundamental (até 14 anos - o chamado Minuteen) e Ensino Médio (de 15 a 18 anos). Para isso, terão de usar sua criatividade e produzir um vídeo com tema livre e duração de até 60 segundos.

Para ajudar os estudantes na produção, o Festival do Minuto realizou workshop com Professores Coordenadores de Arte das Oficinas Pedagógicas das 91 Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo, que orientaram os professores da rede sobre o formato do vídeo-minuto e o desenvolvimento do projeto junto aos alunos. Além disso, cada uma das 4.300 escolas de Ciclo II e Ensino Médio da rede estadual recebeu um DVD educativo com 57 vídeos do acervo do Festival, com depoimentos dos realizadores, comentários do curador e dicas sobre programas gratuitos de edição de imagem e som, que poderão ser usados pelos estudantes na produção dos trabalhos.

Bem que essa notícia poderia se referir ao Mato Grosso do Sul, mas infelizmente não é. Essa iniciativa é do estado de São Paulo. Em tempos em que se discute tanto a qualidade na educação, fica aí a notícia e a sugestão de se fazer algo parecido em Mato Grosso do Sul.  

 

Fonte:  site: Portal de Paulínia

http://www.festivaldominuto.com.br/

As mídias e a educação

Qual o papel da mídia na escola?

Tem se debatido muito sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), em relação à sua inserção na rotina escolar e aos vários benefícios que podem gerar para o trabalho pedagógico. Uma das funções da escola é ser responsável pela transmissão do conhecimento socialmente construído (transmitir cultura) e oferecer às novas gerações informações e debates sobre a nossa história, a cultura, a ciência, a filosofia, enfim conhecimento. E isso pode ser feito de forma agradável, criativa e com o recurso das mídias.  

De acordo com a professora Maria Inês Ghilardi-Lucena:
- A mídia  (TV, rádio, jornal, Intranet) sozinha não muda o comportamento da pessoas;
- Ao lado da mídia existem outros mecanismos e agências socializadoras como a família, a igreja, o grupo profissional, a comunidade e a escola;
- É ncessário conhecer com profundidade os vários veículos midiáticos para que se possa criticá-los e usufruir de seus benefícios;
- Há experiências positivas do uso da mídia na escola;
- Os projetos de estudo dos textos midiáticos são programas de incentivo à leitura;
- O papel do professor é fundamental no uso que se faz da mídia.

Fonte:

Maria Inês Ghilardi-Lucena (Centro de Linguagem e Comunicação, PUC-Campinas)

Heróis e Heroínas

         
  ação 
               Há 10 anos o Programa Ação, da Rede Globo, sob a batuta de Serginho Groisman, vem enchendo nossas manhãs de sábado de notícias produtivas e cheias de ação. Essa ação não é aquela de mocinhos e mocinhas cheios de armas poderosas e de cenas de efeitos especiais que mostram heróis e heroínas em momentos de pura tensão. Não, ... essa ação tem sim heróis e heroínas, mocinhos e mocinhas, porém as armas são a atitude, a vontade, a garra, a coragem de fazer um mundo melhor, com efeitos especiais de amor e esperança. Por isso, esse blog deixa aqui os parabéns ao Ação e torce para que tenha muitos anos de vida e convida a todos a prestigiar esse Programa (sempre aos sábados, no MS às 7h). Em homenagem a ele (Serginho/Ação) deixamos na área de links deste blog, alguns vídeos.       

Psicologia Clínica

A Psicologia Clínica estuda maneiras de lidar com os problemas humanos, ou seja, aqueles originados da pessoa enquanto um ser social. Seus métodos podem incentivar ou aperfeiçoar as capacidades de relacionamento e ajustamento interpessoal, de aprendizagem e leitura do mundo. Podemos dizer que a Psicologia Clínica engloba o estudo e tratamento de problemas de saúde mental: depressão, ansiedade, fobias, comportamentos de dependência (álcool, drogas), obsessivos e compulsivos, perturbações do comportamento alimentar, de personalidade, de comportamento infantil, entre outros.

A psicoterapia está indicada para  pessoas que têm dificuldade no relacionamento com os outros, querem saber mais de si para serem pessoas mais felizes,  sofreram algum trauma e para aquelas que precisam resolver algum problema e não conseguem sozinhas.

A Cultura da Amizade

A pessoa é um ser biopsicossocial e, segundo Chanlat (1993), está ligada à natureza e à cultura que a envolve e que ela mesma transforma. A definição de cultura não é unânime e geralmente suscita diversas interpretações, considerando as variáveis de tempo e espaço. Etimologicamente, a palavra cultura provém do latim “cultura” não passando por tradução para o português. Designa o ato ou efeito de cultivar. Nessa perspectiva, podemos apresentar a cultura como algo que precisa ser “cultivado” e mantido.

Fonte:

CHANLAT, J. F.  Por uma antropologia da condição humana nas organizações.  In: ______.  (Coord.).  O indivíduo nas organizações: dimensões esquecidas.  São Paulo: Atlas, 1993. v. 1, p. 21-45.

As mídias e a qualidade da educação, basta ter os meios?

Muitas escolas públicas e particulares do Brasil já possuem um laboratório de informática com acesso à Internet, softwares educacionais e programas básicos (editores de texto, programas de edição de imagens e apresentações, etc). Porém, basta ter esses meios? Como utilizá-los de maneira a garantir o desenvolvimento do aluno?

Estas são apenas algumas questões importantes de serem discutidas. Afinal de contas, os recursos estão aí, disponíveis, mas realmente estão sendo bem utilizados?

Hoje, muitas escolas usam jornais internos, circuito interno de TV com programas educacionais feitos pelos próprios alunos (supervisionados pelos professores). As aulas expositivas estão bem mais interessantes, atrativas e interativas.